Outros Tempos

domingo, 11 de abril de 2010

Primeiro Tiro (o tiro pela culatra)

Sou um caçador. Estou na selva, selvajarias e outras aberrações cercam-me, mas não me apanham.

Sim, Porque eu tenho um alvo... Tenho uma presa (mas não a quero prender), é tudo uma armadilha, a expectativa crescente e deliberante. Mas vale a pena esperar. Vale pena saber se vale a pena sentir.

Quero apenas saber se a sua carne esta tenra. Se ela esta preparada para ser provada ou consumida. Quero só saber se ela quer ser provada.

É o primeiro tiro, as folhas agitam-se para saber qual será o desenlace desta historia. Elas sabem, pássaros traidores carregados de boas intenções contaram-lhes. Não faz mal, fui eu quem pediu.


O primeiro tiro ou um tiro pela culatra, se falhar tenho mais tinta e pincheis. balas e cartuchos não são ausência, e presas que o saibam O ser, sendo livres de certo (e querendo acreditar / crença de um velho caçador), elas também não Estariam em falta.

É tudo uma questão de faro, talvez tenha me enganado mas não me podem dizer que não tentei...

PUM!!!

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