Outros Tempos
sexta-feira, 30 de abril de 2010
... definitivamente é isso que és, um espelho sem reflexo.
Paro em frente do espelho, faço um pequeno gesto, mas não o recebo.
Foste feito de demasiada areia, talvez seja por isso que tanto me cortas. No fundo vives sempre nesse teu espaço e no mesmo tempo, porque tens medo de partir e partir. E por isso mesmo acabas por partir.
A peculiaridade do facto de não haver reflexo nos teus olhos sangra em mim interna duvida.
Onde tenho as mãos não sinto as tuas.
Onde te beijo, não te sinto
Porque paras?
...
... já te vi ser tantas outras coisas...
És também uma gruta sem eco.
És profunda. És grande.
Brilhante. Emanas o místico, convidas me para entrar dentro de ti. E eu aceito.
Mas...
Quando te falo, não te ouço.
Onde estás?
........
Sou uma textura, só e apenas uma textura. Em mim tu sentes, mas eu, morto não te posso sentir.
Paro em frente do espelho, faço um pequeno gesto, mas não o recebo.
Foste feito de demasiada areia, talvez seja por isso que tanto me cortas. No fundo vives sempre nesse teu espaço e no mesmo tempo, porque tens medo de partir e partir. E por isso mesmo acabas por partir.
A peculiaridade do facto de não haver reflexo nos teus olhos sangra em mim interna duvida.
Onde tenho as mãos não sinto as tuas.
Onde te beijo, não te sinto
Porque paras?
...
... já te vi ser tantas outras coisas...
És também uma gruta sem eco.
És profunda. És grande.
Brilhante. Emanas o místico, convidas me para entrar dentro de ti. E eu aceito.
Mas...
Quando te falo, não te ouço.
Onde estás?
........
Sou uma textura, só e apenas uma textura. Em mim tu sentes, mas eu, morto não te posso sentir.
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