Outros Tempos

as/coisas/que/tu/não/queres/ouvir

quarta-feira, 26 de maio de 2010

                                                                                                       O que nos separa é aquilo que nos une

domingo, 23 de maio de 2010

FIM QUE INICIARA (...)


 Foste por tempos, que na altura eram indefinidos, abrigos para as minhas letras.
 A razão da tua existência não existe mais. Já foi, partiu. 

 Era a a imagem deste lugar. Era a fonte da minha fantasia. Não o poderá ser mais, não o vou permitir. 

 Foi a minha folha na altura. Foi o meu corpo, a minha tela. A minha musica, minha presa. Um reflexo. Foi a tua razão.

 E se da razão agora careces, então não tem razão a tua existência.

 O livro que andei tão intimamente ligado, acabou. 

 Na vida, das muitas leis que conheço, esta é uma das que mais gosto de citar: Nunca se perde nada sem se ganhar algo de igual ou maior valor.



Ganhei / Perdi  ; Chorei / Sorri ; (E AS PALAVRAS VÃO TROCANDO A ORDEM ENTRE SI)


*FIM*

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Quando o Adeus antecede o Olá













                               


 Morrer por amor está errado, P'lo amor se vive. 
Desistir com o pretexto de se amar, é mentir.
O amor fomenta a luta saudável e descredibiliza a 
derrota.
Vivi-te, lutei por ti: "AMOR"  


                                                    

quarta-feira, 19 de maio de 2010

What will the world bring?

You could love me or not 
But either way I’ve got to 
Wake up to face another day tomorrow morning 
You could love me or not 
But either way I’ve got the sunrise looking in my eyes 
And i know i could love you or not 
But either way you’ve got to 
Wake up to face another day tomorrow morning 

I’m not getting used to my new solitude 
I’ve still got a photo in my wallet of you 
I’ve got to stop my self 
From picking up the phone and just calling you 
I’ve got to keep my emotions together and forever 
So don’t be afraid 
I can’t erase memories with the actions i seize 
And I can not erase your smiles and your eyes 
With your hair in the breeze 
And the only way for me to move on 
Is to write it in a song that life goes on 
And I’m kicked off this earth 
With no one to hold its getting cold and my chest hurts 
You could love me or not… 
What will the world bring? 

You’ve got to be strong 
Your story goes on and on 
Even though our page is gone 
Cos theirs a world out there 
And even though it aint fair 
You’ve got to not be scared cos i swear 
I’ll always be true to you 
Forgetting your smiles and eyes i could never do 
Your love is skin deep with me 
You could never be replaced 
Even though you know my heart is free 
Don’t be afraid….

terça-feira, 18 de maio de 2010

Me Against Myself

i'am dying insideout
i can't stand without,
you're under my  feat
you're inside of my head
all  wish right know
is pretending I don't care.

I need to move on,
but i can't go now,
Even if i could,
you'll still be with me.
So, I'd rather stay
Knowing that you're here.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Serei real? És tu real? Será tudo isto real? O que é o real? Bem... Diz me o que é o real

 Este sou eu. Paralisado. Da boca não me sai nada. os meus olhos concentram-se em qualquer ideia que o meu cérebro congelado focou. A visão falha-me e sinto-me confuso. Eu grito silenciosamente por dentro:

 Diz me quem esteve lá?  Quem esteve contigo?

 Estou a arrumar as minhas coisas, estou a levar tudo comigo. Estou de partida.  Não levo mais do que isso. Não tenho mais que isso.

 O que fazes? - Perguntas...

 Sobre o ombro lanço-te um olhar. Sem sequer dar a cara.

 - Estou a tentar manter-me vivo.

 (devia fechar os olhos? Gritar? Esperar? Ouvir?)


 - Vou tentar manter-me vivo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

vida CURTA!

 Na cadeira onde me sento, sinto áspera a madeira.
 Duro o conforto. Sinto frio, ou demasiado calor que não se afoga.
 Sinto cocegas, sinto pisadelas.

 A cadeira onde me sento não tem sequer assento. 
 Na verdade é a cadeira de ferro:

 Fria, áspera e brilhante

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O Pintor e A Tela

     Algures ali naquele lugar vermelho, em outro espaço, sentado está alguém, é o Pintor. Numa mão segura cigarro, na outra café. A volta, só paredes. Na sua frente, na parede em sua frente está alguém também: uma Tela.
     O repugnante perfume de nicotina vandaliza o lugar. Mas aos dois não parece importar. Fez 06, 03 meses. E no meio de todo aquele silencio já se disseram muitas coisas...

     Deixando-se engolir pelo olhar um do outro, ficam.
     No olhar, ouvem se as palavras. No olhar, sentem-se os toques. Nos olhos, olha-se o sentimento.

    A Tela, não é regular, ela tem relevâncias de açúcar espalhadas sobre o pano. O Pintor traz a tinta amarelo-limão. O que fazem eles ali não sei, mas de
qualquer forma sabe lhes bem, se não teriam partido.
  
    Pintores existem para que também Telas possam existir. Os dois sós não servem de nada, ou de muito pouco servem. Mas juntos fazem construções que transcendem a Razão.
    A arte cometida ali não pode ser atribuída à materialização. É no fundo, uma necessidade -  de se sentir ,  o nu, o pertencer, o toque, a contemplação, a confiança, a partilha.

    Se de algum modo, a arte é produto do amor, então ali sobre vermelho, uma Tela e um Pintor fazem amor sobre a tutela de arte.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um espelho que não reflecte... Tu és

   ... definitivamente é isso que és, um espelho sem reflexo.

   Paro em frente do espelho, faço um pequeno gesto, mas não o recebo.
Foste feito de demasiada areia, talvez seja por isso que tanto me cortas. No fundo vives sempre nesse teu espaço e no mesmo tempo, porque tens medo de partir e partir. E por isso mesmo acabas por partir.

   A peculiaridade do facto de não haver reflexo nos teus olhos sangra em mim interna duvida.

 Onde tenho as mãos não sinto as tuas.
 Onde te beijo, não te sinto

   Porque paras?
           ...


  ... já te vi ser tantas outras coisas...


 És também uma gruta sem eco.
 És profunda. És grande.
 Brilhante. Emanas o místico, convidas me para entrar dentro de ti. E eu aceito.
 Mas...
 Quando te falo, não te ouço.

    Onde estás?
        ........    

    Sou uma textura, só e apenas uma textura. Em mim tu sentes, mas eu, morto não te posso sentir.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Fumando um Pensativo Cigarro"


 Cortei me a mim mesmo hoje,
 Apenas para ver o quão rápido poderia sarar.

 Repeti palavras doces sobre o sal,
 Na ilusão de que o sangue pode-se parar,


 Corre vermelho, pingo a pingo 

 E tu? Estás ai?
 Eu já  pouco te sinto.

 Não queria ter manchado o nosso chão,
 Mas em tudo o que poderia ter sido.
 Nada fui.
 E agora apartasse me no coração.


 Atirei me ao mar
 Esperei que me viesses salvar...
 Mas só as ondas me beijaram,
 Porque as feridas, essas,  não sararam.

 "Fumei um Pensativo Cigarro", 
 Acalmei me a mim mesmo, 
 ....
 A ferida, essa, havia sarado.

 Aí partilhamos o alívio,
 De mãos entrelaçadas...
 Olhares penetrantes...
 Sorrindo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Realismo VS Surrealismo


Oh que selva esta,  És tão peculiar e oposta a todas as ideias e conceptualismos que tinha vindo a acreditar que já não me lembro como era a minha primeira visão de tudo.  





Oh estranha selva, esta.  Onde estão os animais nobres e aqueles que são livres e correm sem tocar no chão? Onde está a bondade de se ser irracional? Existiram aqueles que recusam a sucumbir ao paladar do sangue e carne?  



Puta vida. Confundes me... onde eu via dia agora vejo noite... 



Aqueles animais dignos de serem denominados reis predadores da selva não existiram, ou nunca existirão.  Foram lhes roubada o trono pela traição e ruindade.  



Malvados todos esses abutres que esperam avidamente a hora da morte para saciar a sua fome. Sua fraqueza, de nunca terem tido a deixa principal. Maldição, pois são bons actores, e quase me fizeram chorar/rir. Acreditar.  



São balelas essas que me dizem, quando falam, de ser a ordem natural da espécie necrofega.  São as mentiras em que esses mesmo preferem acreditar, porque talvez, e no fundo lhes caia bem, por uma ou outra razão mais facil que manter a própria "Interna Objectividade". 



Que portadores da má noticia que se apresentam na hora da morte, esses abutres. 



Amaldiçoar todos eles! A TI, por teres provocado a erupção da subjectividade interna do meu ser.  



Por me teres cortado,  Remediado a minha perspectiva Acrescentado reticencias ás minhas verdades. 



Terei eu de me abandonar, para me agarrar ao que já tinha abandonado de forma a repor a ordem natural das coisas da vida?  Posso eu começar a rescrever de novo toda a historia do mundo, por esta ter-me sido sonhada em pedra de madeira?  Terei de ser minha própria sombra e soltar matéria escura? Quebrar as minhas próprias crenças?





Em parte sim, porque se não for eu quem o será? É um risco que quero correr? só se tu quiseres muito ...  



Porque tenho de ser eu a ensinar-te que comer o que uns já não podem mastigar mas ainda assim sentem fome, é errado? 



Tinha perdão para ti...  



Menti-me,  Mentiste,  



Não queria entrar nesta selva e vestir a mesma pele que tu, sim, porque eu já senti o sangue escorrer me entre os dentes, os ossos partirem-se em mãos que em tempos chamei minhas. Ter as unhas sujas de Vermelho.  



Tenho medo de poder não voltar. 





domingo, 25 de abril de 2010

Arranjaram me a morte



 Vieram de noite dizendo: "ele está morto, Meu Deus está morto"

 Eu tentei falar, mas não me ouviram, não quiseram.
 Ignoram a chuva de gritos, a avalanche de braços e pernas no ar, e o maremoto de lágrimas que a forca da minha natureza lhes deu. 
 Agarraram me, 
 Levaram me inanimado. 
 Permaneci de olhos fechados cerca de 24 horas. Falei apenas silencio... 
 A certo ponto, mesmo eu começava a acreditar que estava morto.


 Estava morto. eu que antes manejava de forma a me libertar dos braços que me oprimiam - estava morto. 

 De manhã chegaram, como corvos, vestidos de preto com agua nos olhos na cara e na pintura. 
 vestira-me de preto também. Mas eu não era um corvo. Era uma pena deixada para traz. 

 Que diferença faz?!

 O sol não havia. Nuvens sim, chuva sim, sol não. 
Haviam alguns que eu ainda conhecia, uns eram grandes e outros pequenos, mas só falavam  para eles mesmos. 
Quem muito me olhava era o coveiro, que mesmo ele parecia morto. 
A musica cerimonial veio dar lugar a som da chuva. 
Chuva terra e lama. 
Agarra no meu cadáver, espeta-o dentro de uma coisa rectangular de madeira, fiquei.

Chuva terra e lama na minha cara. Fecharam me a porta  na cara. Prenderam me o corpo. 


Deram me sono



 Adeus, Descansa, vai, voa, parte, sê feliz etc etc etc. 




Dormi sem sono.




quarta-feira, 21 de abril de 2010

Aquela peculiar "Casa"...







Somos construções, albergues de corpos mortos e azuis, ou vivos e amarelos.
 
Toda a historia é uma contracção, pela qual cada elemento é formado pelas nossas experiências.




A casa? Essa, está algures num campo complexo.

No seu redor ficam os arvoredos velhos, sábios e malandros. Ramos a crescer inocentes, e flores com medo de morrer.




No sopé, passa o rio, rápido e inconstante, o tempo. banha as pedras, pedras na vida, dores que os nossos pés calcam, nessa viagem para resgatar as memorias de outras experiências presenciadas, em direcção ao rio. Ninguem nos mandou andar descalços. nus.

Esquecemos no rio. Ele limpa tudo.




O rio começa

O rio corre

O rio desagua.

E começa de novo




dentro do panorama geográfico e holográfico os animais que também persistem neste e no outro mundo, o real, eles dominam dominando-se mutuamente. Raca ruim esta.




"os réis desta selva"




A casa era de madeira, foi de cinzento, e será de vidro.

É um processo partilhado por todos nós elementos, casas.




Todos nos temos uma... Esta por sua vez é a terra do nunca onde só lá vai quem é convidado, de uma forma o de outra. Situações complicadas tendem a acontecer quando convidamos alguém não tão bem intencionado. A casa sofre.




Vivemos deixando as janelas abertas, e quando chove recebemos a corrosão que nos deixa vulneráveis, desconfortados, frios. Quando o sol brilha deixa-mos que abrace as nossas casas, mas o tempo tende a aparentar sempre curto quando dele se gosta, e as nuvens tomam lugar daquela estrela. Esses são dias escuros - cinzentos.




Podemos ainda assim não viver sozinhos. Limitados a esses espaço, até porque as casas não tem de ter moeda que a compre muito menos senhorios que as guardem. Elas são propriedade de ninguém, ninguém as devia escandalizar.




Não te vou convidar para vires a minha casa,

Quero anexar a tua á minha...

Construir mais um andar. Unificar as nossas paredes.

Quero partilhar todo o que a "Casa" envolve.




Não vivemos sozinhos...




A nossa "Casa" agora.

A porta. Fechada, aberta para nós (detentores desta única chave que mandamos fazer - o Amor). As janelas para que o sol entre e nos venha dar as boas novas, ou a chuva que nos impede de vir viver o mundo exterior, outras casas. A cozinha polvilhada de aromas. A sala confortável para sessões impessoais. A casa de banho e outras intimidades despidas.

E aquele quarto - escuro/surpresa/encontro-quente abrigo de cinemas, sala de música. de cigarros e outros fumos ascendentes.




No quarto de olhos abertos atentos. No quarto de olhos fechados, ardendo.

No quarto brincando, vivendo.

No quarto chorado quando lá fora está mau tempo.




A casa era de madeira, com a a exposição aos elementos naturais da vida tornou-se vestiu-se de cinzento, de modo a aguentar as investidas sofridas.




A gora a "Casa" já não é minha, também não é tua.

É de vidro, é transparente, porque não existem segredos que a
dividam.

É nossa!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Trailer






 Queres vir comigo?

 Porque se queres eu devo avisar-te... 
 Porque se queres eu devo avisar-te... 

 Verás uma grande variadade de coisas:

 Fantasmas do passado...
 Extraterrestres do futuro... 
 O dia em que a terra morrerá numa bola de fogo

 Não será parado,
 Não será seguro,
 Não será calmo...

 Mas eu digo-te o que vai ser:
 Mas eu digo-te o que vai ser: 

 A VIAGEM DAS NOSSAS VIDAS! 


 Ainda assim, queres vir comigo?

domingo, 18 de abril de 2010

Não falo contigo faz 10 minutos, e... Ficou tanto por dizer.

 Pareceu me ouvir a tua voz.
 Aquela sensação familiar seriam os teus cabelos a brincarem com minha pele?
 Não são estas as mãos que moldam o meu pescoço?
 Não são estes os lábios que me alimentam?

 Pareceu-me... Tinha a certeza que estavas aqui.

  Estava certo e confiante nos meus sentidos, eras palpável. Pensava ter a capacidade de poder ver por dentro de ti,  transparente. Concreto da verdade que te conseguia ler, ler o que me dizias...

  Não fui enganado.
  A intensidade dos eventos produziu  uma grande alucinação?
  Como em Hollywood?
  Não me parece. Vicio? [... Eu sei doutor ...]

  Bebemos da sede como quem pede uma doze dupla para esquecer.
  Eu tenho sede de te beber. Quero uma doze dupla para me lembrar.
  ... Para nunca esquecer ... Para manter romper com a linha que separa o "Real" do "Fantástico"

  Eras real:
  No passado, como memoria de hoje e sentimento de um outro momento;
  És real:
  No presente, como a memoria do passado, como no sangue a correr me quente nas veias. Quando a acção    vale tanto como a palavra em si;
  Serás real:
  No futuro, próximo/possível, não muito longe daqui. Algures...

  Vives em mim, se eu "for" real, então, tu serás real.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Confissões de "Autor" i outras historias...


Confissões de Autor



Hoje não escrevo-mos....
... Fizemos um desenho;

não houveram palavras (i tão bem nos entendemos), não houveram quebras de tempo para parar i afiar o lápis ou re-carregar canetas, não houveram enganos, tempo i borracha para tapar os erros.

Pintamos um quadro a preto i branco, cheio de cores.
Pintamos sobre a seda que nos cobre. A Cobre o que quero que um dia seja Ouro.

Quero pintar mais, estou tão "inspirado"...
i tu folha? Sinto que estás tão "inspirada", também...

Quero pintar a preto-branco. As fotos a preto i branco são sempre tão intemporais.

Quero guardar junto ao livro, o desenho. Vamos ilustrar juntos?
Vamos ver os dois, as paginas amarelarem? A capa ganhar pó?

?

Vou poder guardar na minha caixa o livro, Le-lo engoli-lo numa noite, daquelas frias. No livro quero guardar a "Folha"...
Ganhar o momento apreciando as formas, as danças, os rituais, todas aquelas cores que partilhamos...

Assinamos os nossos nomes a tinta permanente. Permanece...

( :

terça-feira, 13 de abril de 2010

Recortes&Colagens



Preciso de uma ilha.                                


Preciso de estar só.       
     
Preciso de ouvir som, de tocar este solo.
                       


Preciso de perder o  controlo. De ganhar consolo, quero poder tocar o lo.   

 
Quero incenso. faz me falta o silencio, sao tao barulhentos...


Preciso da ilha. Alguém que me siga?


               ...

Os que sabem

Ficha Informativa

Caldad da Rainha, Leiria, Portugal