Outros Tempos
terça-feira, 27 de abril de 2010
Oh que selva esta, És tão peculiar e oposta a todas as ideias e conceptualismos que tinha vindo a acreditar que já não me lembro como era a minha primeira visão de tudo. Oh estranha selva, esta. Onde estão os animais nobres e aqueles que são livres e correm sem tocar no chão? Onde está a bondade de se ser irracional? Existiram aqueles que recusam a sucumbir ao paladar do sangue e carne? Puta vida. Confundes me... onde eu via dia agora vejo noite... Aqueles animais dignos de serem denominados reis predadores da selva não existiram, ou nunca existirão. Foram lhes roubada o trono pela traição e ruindade. Malvados todos esses abutres que esperam avidamente a hora da morte para saciar a sua fome. Sua fraqueza, de nunca terem tido a deixa principal. Maldição, pois são bons actores, e quase me fizeram chorar/rir. Acreditar. São balelas essas que me dizem, quando falam, de ser a ordem natural da espécie necrofega. São as mentiras em que esses mesmo preferem acreditar, porque talvez, e no fundo lhes caia bem, por uma ou outra razão mais facil que manter a própria "Interna Objectividade". Que portadores da má noticia que se apresentam na hora da morte, esses abutres. Amaldiçoar todos eles! A TI, por teres provocado a erupção da subjectividade interna do meu ser. Por me teres cortado, Remediado a minha perspectiva Acrescentado reticencias ás minhas verdades. Terei eu de me abandonar, para me agarrar ao que já tinha abandonado de forma a repor a ordem natural das coisas da vida? Posso eu começar a rescrever de novo toda a historia do mundo, por esta ter-me sido sonhada em pedra de madeira? Terei de ser minha própria sombra e soltar matéria escura? Quebrar as minhas próprias crenças? Em parte sim, porque se não for eu quem o será? É um risco que quero correr? só se tu quiseres muito ... Porque tenho de ser eu a ensinar-te que comer o que uns já não podem mastigar mas ainda assim sentem fome, é errado? Tinha perdão para ti... Menti-me, Mentiste, Não queria entrar nesta selva e vestir a mesma pele que tu, sim, porque eu já senti o sangue escorrer me entre os dentes, os ossos partirem-se em mãos que em tempos chamei minhas. Ter as unhas sujas de Vermelho. Tenho medo de poder não voltar. |
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